1.12.11

'com o tempo a gente se esquece' mentira, a gente só acha que esquece, que ta tudo bem. Daí é só ver os olhinhos do amado que a gente se derrete toda e todo o tempo que levamos pra esquecer se foi, assim num segundo. foi tudo perdido por dois simples olhinhos que poderiam ser de qualquer um, mas são os dele e você não aguenta, o coração acelera e as mãos tremem e você se contenta em dar um 'oi' vacilante e descontente e passa por eles sem deixar vacilar as pernas, sem deixar brotar o sorriso no rosto. e depois de todo o encontro repentino, de fingir não se importar, quando o amado já esta longe o bastante para ouvi-la, ela diz: se você soubesse o quanto eu ainda te amo... e lágrimas molham o rosto antes tão decidido da insignificância do ser amado. é aí que bate o orgulho, o arrependimento, a foz falha e você acha que não vai mais aguentar. ôh, pequena, você não sabe o quão forte você é.no mesmo dia, ela se deita pensando nele, passa horas tentando imaginar o porque do fim, fim não, nem começou, como poder ser fim? onde ela estava que não percebeu isso? foi ela quem não quis, ela quem teve medo, ela quem estragou tudo o que podia ter sido e não foi. A dor se instala e lá se vai mais uma noite em que só o travesseiro lhe conforta. E deixe, deixe ela derramar a dor pelos olhos, deixe que doa, deixe que ela note que não era pra ser, que novos amores estão por vir. opis! amor não. ela não quem nem mais ouvir o nome. vamos lé, pequena, amanhã é outro dia.